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objetos com história
- escultura e mobiliário -

Cadeira de baloiço

Biblioteca Grupo O Valor do Tempo

Orlando Furioso é um poema épico publicado em 1516 pelo escritor italiano Ludovico Ariosto (1474-1533), o maior poeta renascentista italiano do romance de cavalaria. O poema narra a guerra entre os europeus e os mouros, opondo o cristianismo e o paganismo numa aventura que oscila entre o amor e o ódio, a tragédia e a comédia, a guerra e o heroísmo. Todo o poema é a figuração da beleza, da juventude, do amor, das ações esplêndidas e das ilusões, onde tudo o que personifica o mal não altera o tom do fantástico. Pelo contrário: o contraste eleva-o.

Nesta obra, que Antonio Vivaldi haveria de interpretar em ópera no Teatro Sant’Angelo em Veneza, em 1714, o sobrenatural é protagonista; tudo é visto e representado com contornos reais muito precisos, mas ao mesmo tempo distantes da realidade. É aqui que o hipogrifo, uma criatura lendária metade águia, metade cavalo, entra em cena para sublinhar o contraste entre a realidade e a ficção, o possível e o impossível: nascido do amor entre uma égua e um grifo, inimigos naturais, o hipogrifo seria, todo ele, uma incongruência fabulosa.

Às vezes retratado em brasões, o hipogrifo tornou-se objeto de arte visual. No séc. XIX foi frequentemente desenhado por Gustave Doré, o mais bem-sucedido ilustrador francês da época, e no final do séc. XX o hipogrifo foi uma figura central da saga Harry Potter, que acabaria por ser salvo pela personagem principal, por quem nutria um grande afeto e lealdade. Este animal fabuloso, esculpido como suporte de braços, assume o protagonismo absoluto nesta imponente cadeira de baloiço italiana do final do séc. XIX que se impõe, silenciosa, na Biblioteca do Grupo O Valor do Tempo, relembrando-nos todos os dias que a fantasia é um dos motores da nossa visão, capaz de criar experiências extraordinárias para quem tiver a coragem de voar e acreditar.